No romance O Nome da Rosa, escrito em 1980 pelo italiano Umberto Eco e transformado em filme em 1986, monges medievais morrem ao folhear livros apócrifos cujas páginas foram untadas com veneno. Na vida real, é possível que, na Idade Média, religiosos dinamarqueses tenham sido vítimas de mercúrio, um componente tóxico usado para formular uma tinta vermelha de cor brilhante e viva. É o que diz um estudo com monges enterrados em uma abadia da Dinamarca. Os pesquisadores alertam que, ainda hoje, folhear os livros da época pode ser fatal.
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