quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Um dos maiores templos da Roma Antiga é reaberto após 30 anos

O Templo de Vênus e Roma, construído a pedido do imperador Adriano, estava fechado para restauração. Os problemas de infiltração de água foram resolvidos e o piso de mármore foi recomposto.


Um dos maiores templos da Roma Antiga foi reaberto ao público, depois de uma restauração que levou 30 anos. É o que mostram os correspondentes Ilze Scamparini e Maurizio Della Constanza.
Eles foram ao terreno mágico da mitologia. O arqueólogo Leonardo Guarnieri mostra as colunas que sustentavam um dos lados do Templo de Vênus, a divindade romana do amor e da fertilidade. E para a qual o povo antigo construiu uma grande obra próxima ao Coliseu.

A deusa teria se relacionado com Marte, o Senhor da Guerra, e desta união teria nascido Amor, também conhecido como Cupido. Roma, a divindade que representava o estado romano, também foi homenageada.
Ele é o maior templo da história de Roma e tem oficialmente 1.876 anos de idade. Foi construído por vontade do imperador Adriano. A obra durou 20 anos e ficou pronta no ano 141 depois de cristo.
O Templo de Vênus e Roma já foi parcialmente destruído também por incêndio e terremoto. Nos últimos 30 anos, ficou fechado para restauração. Mais de 30 artistas passaram por lá.
Os problemas de infiltração de água foram resolvidos e todos os mármores do piso, recomposto.
O salão principal do templo é grandioso, com 46 metros de altura. Lá ficava a estatua de Vênus, cercada de colunas de mármore piperino. Recém-casados pediam a bênção dos deuses.
Adriano fazia expedições ao norte da África e ao Leste Europeu para buscar o mármore de cor intensa. O mosaico do piso foi restaurado com primor.
O arqueólogo lembra que, bem ao lado, ficava a entrada da casa de Nero, a Domus Aurea, uma estátua gigantesca que deu nome ao Coliseu, o colosso do imperador.
Para construir o templo, foi preciso mudar de lugar a estátua de 35 metros de altura. Como Nero já tinha morrido, Adriano fez ainda mais mudanças.
Fez uma plástica no rosto de bronze de Nero, adaptou a estátua para ele mesmo e acrescentou um símbolo do sol.
Adriano mandou matar o arquiteto que criticou a obra. No mundo antigo, contrariar imperadores costumava ser uma péssima ideia.

Fonte: Globo.com

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Livros envenenados

Monges morriam envenenados com livros como no livro de Umberto Eco, O Nome da Rosa.



No romance O Nome da Rosa, escrito em 1980 pelo italiano Umberto Eco e transformado em filme em 1986, monges medievais morrem ao folhear livros apócrifos cujas páginas foram untadas com veneno. Na vida real, é possível que, na Idade Média, religiosos dinamarqueses tenham sido vítimas de mercúrio, um componente tóxico usado para formular uma tinta vermelha de cor brilhante e viva. É o que diz um estudo com monges enterrados em uma abadia da Dinamarca. Os pesquisadores alertam que, ainda hoje, folhear os livros da época pode ser fatal.

Pedaço de crânio de cão pré-histórico é encontrado nos EUA

ASSOCIATED PRESS


Fragmento de crânio de cachorro encontrado no Texas (EUA)
estava em meio a resto de lixo pré-histórico
O pesquisador Samuel Belknap 3º descobriu um fragmento que, segundo ele, pode ter pertencido ao cão domesticado mais antigo dos Estados Unidos.
O pedaço do crânio do animal estava em Hinds Cave, região a sudoeste do Texas (EUA).
Belknap, que pertence à Universidade de Maine, fez a descoberta quando pesquisava restos de lixo pré-histórico deixados no local.
Ele suspeita que o cachorro tenha sido comido por humanos.

Fonte: Uol

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

A moda de ir à praia começou como recomendação médica

Para se livrar de um carrapato, o rei dom João VI inaugurou o costume no Brasil

por Álvaro Silva

Até 1810 ninguém tomava banho de mar no Brasil. Mulher nenhuma se esticava na areia de biquíni fio dental até torrar como um camarão. Não tinha futebol ainda e muito menos futebol de areia. Não tinha surf, nem rodinhas de banhistas descansando sob guarda-sóis. Ninguém considerava costumeiro nem civilizado lagartear na areia até 1810. Mas, naquele ano, o rei dom João VI faria um mergulho na Praia do Caju, hoje um lugar degradado na zona portuária do Rio de Janeiro. O monarca estava com a perna infeccionada por causa de um carrapato e seguia orientações médicas. Sem querer, ele inaugurou o costume que hoje lota as praias de banhistas e vendedores de queijo coalho.

Cleópatra voltará às telas

Angelina Jolie, a próxima Cleópatra
Baseado no livro Cleopatra: A Life, de Stacy Schiff, a última rainha do Egito voltará às telas, agora em 3D.
O filme será produzido pela Sony Pictures. A direção provavelmente ficará a cargo de paul Greengrass, diretor de Ultimato Bourne.

Angelina Jolie encarnará a rainha, papel que foi de Elizabeth Taylor no longa de 1963. Mas segundo o produtor Scott Rudin, o filme pouco se assemelhará  com o de 1963. É um Cleópatra completamente revisionista, uma versão muito mais madura e sofisticada", disse Rudin. "Ela não é uma gatinha do sexo: é uma política, estrategista, guerreira".
As filmagens começam ainda em 2011.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Descoberta unidade de produção de vinho de 6,1 mil anos

Unidade completa de produção de vinho de 6,1 mil anos atrás foi descoberta numa caverna na Armênia
Foto: Reuters
Equipe internacional de arqueólogos anunciou nesta terça a descoberta de uma unidade completa de produção de vinho de 6,1 mil anos atrás. Ela passa a ser a mais antiga conhecida, e foi descoberta numa caverna na Armênia. Antes disso, vestígios comparáveis a esses equipamentos de produção vitícola remontavam a 5 mil anos.
"Pela primeira vez, temos uma imagem arqueológica completa de um sistema de produção de 6,1 mil anos", felicitou-se Gregory Areshian, responsável pelas escavações e vice-diretor do Instituto de Arqueologia Cotsen da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos.
Entre os objetos descobertos, estavam sementes de uva, restos de grãos prensados, ramos de videira atrofiados, uma prensa rudimentar, uma cuba em argila aparentemente usada para a fermentação, cacos de cerâmica impregnados de vinho, e uma taça e uma caneca para bebê-lo.
A descoberta foi realizada no mesmo sítio de cavernas onde foi encontrado, em junho de 2010, um mocassim de couro perfeitamente preservado datando de 5,5 mil anos, o que fez dele o mais velho calçado conhecido no mundo.
As cavernas ficam numa espécie de canyon situado na província armênia de Vayotz Dzor, uma região na fronteira do Irã e da Turquia. Análises químicas confirmaram a datação das instalações e de outros objetos, e a escavação foi financiada, em parte pela National Geographic Society, segundo o texto publicado na edição on-line do Journal of Archaeological Science.
Testes de radiocarbono efetuados por pesquisadores da Universidade da Califórnia confirmaram a datação.

Fonte: Terra