Um grande transatlântico segue sua rota Inglaterra-Estados Unidos em uma fria noite de abril. O maior de todos os transatlânticos encontra em seu caminho algo que ele não esperava: um iceberg. Após o choque, o navio afunda e grande parte dos pasageiros e tribulantes sucumbe, vítima da negligência: havia menos botes salva-vidas do que passageiros e tripulantes.
Fácil reconhecer a história: Titanic, o insubmergível que, na noite do dia 14 de abril de 1912 colidiu com um iceberg em sua rota inaugural. Na madrigada do dia 15, 1517 dos 2223 passageiros e tripulantes estvam mortos.
O detalhe é que a história contada no primeiro paragrafo não é sobre o Titanic, mas sobre o Titan. Lançado em 1898, o livro Futility or The Wreck of Titan (Futilidade ou O Naufrágio do Titan) narra o naufrágio do transatlântico Titan, que na ficção tinha praticamente as mesmas medidas e características do navio que iria naufragar 14 anos depois. Outra coincidência é o nome do capitão do Titan e do Titanic: Smith.
O livro segue a história do ex-oficial da Marinha Inglesa John Rowland, que agora é marinheiro no Titan.
Apesar de toda a publicidade sobre suas semelhanças com o Titanic, a verdadeira razão deste livro é ressaltar a arrogância e abuso desenfreado na época em negócios, política e sociedade baseada exclusivamente em dinheiro e classe econômica.
Titanic deixando Southampton em 10 de abril de 1912 |
As coincidências não terminam. O Titanian era um cargueiro que transportava carvão da Inglaterra para o Canadá. Em abril (abril de novo) de 1935 quem estava de vigia era o marinheiro William Reeves. Conforme o navio se aproximava da área onde o Titanic afundou, Reeves teve o pressentimento que devia mandar parar o barco. Ele resistiu, mas se lembrou que havia nascido no mesmo dia que o Titanic havia afundado. Ele mandou parar o barco, bem a tempo de evitar a colisão com um iceberg.
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