Por Eric Klinke A. Coelho
Comemorado principalmente nos Estados Unidos, Canadá, Irlanda e Reino Unido, o Dia das Bruxas (Halloween) é comemorado no dia 31 de outubro. Atualmente a comemoração ganha força no Brasil, principalmente graças às escolas de idiomas e à influência cultural estadunidense.
Suas origens mesclam influências pagãs e cristãs.
Entre os celtas havia um festival importante, que marcava o início do seu ano, o samhain. Ocorrendo entre o equinócio de verão e o solstício de inverno, o festival marcava o fim do verão (samhain, em celta significa fim do verão). Ocorrendo entre o fim de outubro e o início de novembro, uma de suas datas mais importantes era o Dia dos Mortos. Os sacerdotes druidas (gravura ao lado) presidiam as cerimônias em homenagem aos antepassados. Acreditava-se que nesses dias os espíritos dos mortos voltavam para suas antigas casas, para ajudar a guiar sua família.
Entre os cristãos, desde o século V havia uma festa em honra a Todos os Mártires. Originalmente celebrada no dia 13 de maio, o papa Gregório III, no século VIII moveu a festa de Todos os Santos para o dia 1º de novembro, dia em que havia sido consagrada a capela de Todos os Santos na antiga Basílica de S. Pedro, em Roma.
Por ser uma festa importante dentro da liturgia católica, tinha uma cerimônia de vigília, para preparação, que ocorria na noite do dia 31 de outubro. Essa cerimônia era chamada, em língua inglesa de All Hallow’s Eve (Vigília de Todos os Santos), que possivelmente deu origem ao nome atual da festa, Halloween.
Como se pode observar, originalmente a festa não tinha relação com bruxas. A associação ocorreu durante a Idade Média. Nesse período, inicia-se a perseguição a todo aquele que praticasse curandeirismo ou rituais pagãos. Milhares, principalmente mulheres, foram condenados à morte na fogueira. Como era a maior festa celta, religião pagã aos olhos do cristianismo, a festa foi associada às supostas atividades e rituais das bruxas.
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