sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Esqueleto de casal enterrado junto é encontrado


Arqueólogos descobriram em Modena, no Norte da Itália, dois esqueletos, um de um homem e outro de uma mulher, com mais de 1.500 anos. O casal foi enterrado no fim do Império Romano, de mãos dadas, e assim permaneceu por todo esse tempo.
“Era uma visão muito comovente e bonita de ver. Eles estariam olhando nos olhos um do outro no momento do enterro, como um sinal de amor eterno”, disse a arqueóloga Vania Milani. Segundo ela, a cabeça da mulher está virada para o homem, compondo uma cena comovente. “Eu suspeito de que a cabeça dele também estivesse virada para ela no momento do enterro, provavelmente em cima de uma almofada”, revelou Vania. Mas com a decomposição, o rosto dele teria se voltado para cima.

Os estudiosos encontraram um anel de bronze no dedo da mulher, o que sugere que os dois eram casados. É provável que o casal pertencesse a uma classe nobre da Itália. E, por causa do número de pragas que atingiu a Europa neste período, é muito possível que os dois tenham morrido quase ao mesmo tempo.


terça-feira, 4 de outubro de 2011

As pirâmides...


segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Entrega para o rei Príamo de Troia


Google pretende digitalizar documentos bíblicos

Depois de avançar sobre a digitalização de livros, agora são os Manuscritos do Mar Morto que estão na mira do Google.

Em parceria com o Museu Israelense, a empresa pretende levar os documentos para a internet.
Descobertos ao acaso a partir de 1947, os manuscritos foram encontrados acondicionados em jarros, em Qumram, no Mar Morto. Além de conter as mais antigas versões de textos bíblicos, os manuscritos contém  livros apócrifos e regras da seita judaica dos Essênios que, acreditam os pesquisadores, teve influência no cristianismo primitivo.
Os documentos terão uma resolução superior a 1200 megapixels, sendo possível uma análise profunda até mesmo da superfície que os textos foram escritos. Além do hebraico original, os textos estarão disponíveis em inglês.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Ruínas de escola de gladiadores são encontradas na Áustria


Arqueólogos anunciaram nesta segunda-feira a descoberta na Áustria de uma escola de treinamento de gladiadores que se encontra em bom estado de conservação.
Modelo de como seria a escola de gladiadores que se encontra enterrada em um sítio arqueológico na Áustria  (Ronald Zak/Associated Press)

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Exposição em Berlim reconstrói história do retrato renascentista

Dama com arminho, de Leonardo da Vinci

A história do retrato no renascimento italiano poderá ser revista a partir desta quinta-feira no Museu Bode de Berlim, através de 150 obras, entre as quais se destaca "Dama com arminho" de Leonardo da Vinci, procedentes de 50 coleções espalhadas por todo o mundo.
Recém-chegado de Madri, o quadro de Da Vinci é sem dúvida a estrela da mostra embora terá que deixá-la cedo, em 31 de outubro, três semanas antes do final da exposição, para incorporar-se a uma retrospectiva no National Gallery de Londres.
Segundo o responsável pela exposição, Steffan Wepelmann, "Dama com Arminho" é o primeiro retrato da história da arte que "vai além da natureza" e inclui elementos abstratos.
Em geral, o retrato foi algo novo no século XV italiano, quando surgiu com grande intensidade, refletindo uma nova maneira de ver o mundo. Entre o século V e o XV, segundo os organizadores, os retratos de indivíduos eram estranhos e os que existem representam personalidades históricas ou de clara importância política.
No século XV, por outro lado, primeiro a Florença e depois em outras cidades italianas, começa a surgir uma proliferação de retratos. Keith Christiansen, diretor do departamento de pintura europeia do Metropolitan Museum, lembrou durante a entrevista coletiva a tese do historiador de arte Jakob Burkhardt segundo a qual o retrato é a melhor forma de representar a visão do mundo do renascimento.
"Queríamos verificar essa tese e queríamos contar a história do retrato", disse Christiansen. Os organizadores estão convencidos que com a exposição se abrem novos olhares sobre o renascimento e mais concretamente sobre a história do retrato, reunindo quadros dos museus berlinenses com outros procedentes de outros museus.
Assim, por exemplo, é a primeira vez que se reúne todos os retratos de Giuliano de Medici realizados por Sandro Boticelli. E, apesar dentre os atrativos da mostra destacam obras como "Retrato do Ancião e a Criança" de Domenico Ghirlandaio e o retrato em miniatura de Lorenzo de Medicis feito por Da Vinci.
No dia 20 de novembro, a exposição em Berlim acabará e no dia 19 de dezembro será transferida para Nova York, embora com algumas mudanças. 

quarta-feira, 6 de julho de 2011

A guerra da barba

O rei e sua barba da discórdia
Em 1152, Leonor de Aquitânia, mulher de Luís VII, rei da França, brigou com ele, sob pretexto de que o rei raspara a barba. O fato é que nunca se entenderam, política e pessoalmente.
Divorciada, casou-se com Henrique II, rei do maior rival do ex-marido, a Inglaterra.
Claro que Luís VII não gostou, principalmente porque lhe foi exigida a devolução do dote. O rei francês declarou guerra ao rival britânico. Derrotado e humilhado, teve que retornar com o rabo entre as pernas e atacado por uma febre.
 O conflito passou à História como a Guerra da Barba.

Homem moderno jamais coexistiu com Homo erectus, dizem estudos

O homem moderno jamais coexistiu com seu antepassado Homo erectus, revelam estudos.

O Homo erectus é considerado como o antepassado direto do Homo sapiens e se parece com o homem moderno em vários aspectos, mas seu cérebro era menor e o formato do crânio, diferente.
O Homo erectus foi o primeiro de nossos parentes distantes a sair da África, há 1,8 milhão de anos, e desapareceu do continente africano e de grande parte da Ásia há 500 mil anos, mas suspeitava-se de sua presença na região de Ngandong, às margens do rio Solo, na ilha de Java (Indonésia), há entre 50 mil e 35 mil anos.
Como o Homo sapiens chegou à Indonésia há 40 mil anos, acreditava-se em uma possível presença comum em Java.
As últimas datações que apoiavam esta hipótese foram realizadas em 1996, a partir de dentes de animais e restos fossilizados de hominídeos, mas havia dúvidas sobre a idade real dos fósseis.
A partir de 2004, uma equipe internacional de antropólogos, dirigida conjuntamente por Etty Indriati, da Universidade Gadjah Mada da Indonésia, e Susan Anton, da Universidade de Nova York, conduziu o projeto Solo River Terrace (SoRT), que realizou novas análises, com diferentes métodos de datação.
Os pesquisadores do SoRT concluíram que, independentemente dos métodos utilizados, os fósseis do Homo erectus eram de um período bem anterior à chegada do Homo sapiens à região.
Assim, "o Homo erectus provavelmente jamais coexistiu neste habitat com os humanos modernos", declarou Etty Indriati.
Segundo as análises do SoRT, o Homo erectus estava extinto em Java há ao menos 143 mil anos, e mais provavelmente há 550 mil anos.
Uma coexistência entre o Homo erectus e o Homo sapiens reforçaria a teoria de que o homem moderno substituiu seus ancestrais no processo de evolução.
Mas a conclusão do projeto SoRT reforça a chamada "origem multirregional", que sugere que os humanos modernos são resultado de múltiplas contribuições genéticas, de diferentes grupos de hominídeos que viveram na África, Ásia e Europa.

Fonte: Folha.com